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 ESG: modismo ou necessidade?

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Três letras que estão dando o que falar no momento: ESG – EnviromentalSocial e Governance. Traduzindo para o português temos ASG – Ambiental, Social e Governança.  Nem todo mundo sabe, mas a primeira vez que o termo ESG foi utilizado foi em 2005, em um relatório da UN Global Compact intitulado “Who Cares Wins”.[1]

De lá pra cá o ESG passou a propagado como forma de demonstrar o impacto financeiro que políticas ambientais, sociais e de governança exercem nas empresas e demais instituições correlatas. Dezessete anos já se passaram desde a primeira vez que o termo foi utilizado e ele nunca esteve tão em voga.

É notório que as empresas devem zelar pelo meio ambiente, por seus colaboradores e construir um ambiente íntegro e ético. No mundo ideal, essa preocupação ambiental, social e ética deveria ter sido intrínseca à construção das organizações desde o início dos tempos, no entanto, sabemos que não foi bem assim.

Empresas que lançam produtos químicos em rios, que são condenadas por trabalho escravo e que consentem com a prática de atos de corrupção ainda é uma realidade nos dias de hoje. No entanto, essa realidade tende a esmorecer, uma vez que, cada vez mais, temos consumidores e investidores atentos à forma de negócios que as organizações assumem. Afinal, ninguém quer ter o seu nome atrelado à uma companhia que vandaliza o meio ambiente, que não promove o bem social e que consente com práticas de propina, por exemplo.

O controle social exercido por consumidores e investidores ratificam a prática do ESG. Por meio da implementação do ESG as organizações validam e fortificam o seu negócio valorizando a sua marca; melhorando a sua reputação; reduzindo os riscos do negócio; e atraindo talentos. Ademais, há uma tendência de que as temáticas relacionadas ao ESG sejam regulamentadas – como é o caso da regulamentação do programa de integridade, no Brasil, por meio do Decreto nº 8.420 de 2013.Embora haja aqueles que digam que a implementação do ESG nas organizações não passa de modismo, percebemos que se trata de uma situação de necessidade. Para que as empresas cresçam e atraiam investidores e consumidores é necessário que elas construam políticas que validem as boas práticas ambientais, sociais e de governança.


[1] Disponível em: <https://www.ifc.org/wps/wcm/connect/9eeb7982-3705-407a-a631-586b31dab000/IFC_Breif_whocares_online.pdf?MOD=AJPERES&CACHEID=ROOTWORKSPACE-9eeb7982-3705-407a-a631-586b31dab000-jkD12B5#:~:text=Who%20Cares%20Wins%20(WCW)%20was,US%246%20trillion%20in%20assets.>. Acesso em: 17 abr. 2022.

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