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ESG: a tendência que veio pra ficar

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EnviromentalSocial e Governance, ESG ou ASG (ambiental, social e governança) é uma tendência que veio pra ficar. O termo foi utilizado, pela primeira vez, em 2005 em um relatório da UN Global Compact intitulado “Who Cares Wins” (quem se importa ganha). A mensagem contida por trás dessas três letras? Sustentabilidade com responsabilidade.
Se engana quem pensa que, para implementar o ESG, é preciso abraçar árvores e fazer a dança da chuva. Esse programa é uma excelente forma para as empresas validarem os seus modelos de negócio fortalecendo as suas marcas, reduzindo custos, aumentando a produtividade dos colaboradores e validando práticas sustentáveis.

O caso da 3M ilustra bem como é possível reduzir custos implementando práticas sustentáveis. A companhia economizou $ 2.2 bilhões de dólares ao implementar o programa “Pollution Prevention Pays” (3Ps), que teve por escopo reduzir a poluição por meio da reformulação de produtos e da reciclagem e reutilização da água da produção.

O programa, contudo, não se atém apenas a políticas ambientais. O social e a governança também são a base desse tripé. Algumas medidas podem ser implementadas no aspecto social como, por exemplo: políticas que combatem a discriminação; construção de um meio ambiente do trabalho seguro e saudável; e investir em uma relação saudável com os clientes, colaboradores e comunidade. Atitudes como essas permitem o desenvolvimento eficaz da empresa e fortalecem a sua relação com o público interno e externo, atraindo investidores e consumidores.

Em relação à governança, a empresa deve: promover a transparência de seus dados e operações; permitir a responsabilidade corporativa; realizar o due diligence; combater a corrupção; e, assim que possível, implementar um programa de compliance para dar maior efetividade à essa demanda. Essas ações, quando bem executadas, refletem positivamente na imagem da organização.

É claro que a implementação do ESG não é mesma para toda a empresa. É preciso trabalhar com indicadores específicos para cada segmento e para a realidade do negócio. Escritórios de advocacia não lidam com as mesmas questões ambientais do que empresas do ramo de varejo. No ramo de varejo algumas empresas têm a água como elemento central do seu negócio enquanto outras lidam diretamente com o setor têxtil. Analisar devidamente esses indicadores é fundamental para o êxito de um programa de ESG.

Por fim, não devemos nos esquecer que implementar medidas que nos garantam um meio ambiente mais equilibrado e amenizem as mudanças climáticas irreversíveis é fundamental em um mundo que se encontra em um nível crítico de proteção ambiental. Vivemos em uma sociedade em que cada vez mais investidores, consumidores e colaboradores estão atentos às formas com que as empresas direcionam os seus negócios. Sendo assim, podemos dizer, com segurança, que o ESG veio pra ficar.

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