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ESG: a nova tendência que impacta positivamente no valuation da empresa

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ESG – Environmental, Social and Corporate Governance (meio ambiente, social e governança corporativa). Esses são os três pilares que devem acompanhar qualquer empresa que está atenta à nova tendência de mercado e que deseja crescer de forma orgânica e sustentável.

Considerando que nos encontramos em um nível crítico de proteção ambiental, implementar medidas que nos garantam um meio ambiente mais equilibrado e amenizem as mudanças climáticas irreversíveis é fundamental. A fim de cumprir com essa missão, as empresas podem, por exemplo, reduzir a emissão de gases no meio ambiente; estabelecer metas de compras de energia renovável; reduzir a exposição de produtos tóxicos dentro e fora da organização; e ter uma política de reciclagem e de despejo de dejetos em local apropriado. O impacto direto dessas medidas é uma empresa que consegue economizar no consumo de energia.

No aspecto social, algumas medidas podem ser adotadas como: desenvolver políticas que combatam a discriminação; melhorar os índices de diversidade laboral; investir em medidas que promovam a saúde e segurança no trabalho; e investir em uma relação saudável com os seus clientes, colaboradores e comunidade. Essas atitudes permitem que haja o desenvolvimento social dentro da empresa e fortalecem a sua relação com o público interno e externo.

No que tange à governança, a empresa deve: promover a transparência de seus dados e operações; permitir a responsabilidade corporativa; proporcionar a diversidade do conselho; realizar o due diligence; combater a corrupção; e, quando possível, implementar um programa de compliance para dar maior efetividade à essa demanda. Essas ações, quando bem executadas, refletem positivamente na imagem da organização.

Impacta diretamente no valuation das empresas o desenvolvimento de um ambiente com medidas que cuidam do presente e investem no futuro. Investidores e consumidores, em geral, estão sedentos por empresas que desenvolvem os seus trabalhos dentro de um padrão ético, social e sustentável.

Recentemente, a PwC informou que investirá 12 bilhões de dólares, ao longo de cinco anos, para criar cem mil novos empregos a fim de auxiliar os seus clientes a lidarem com dados relativos ao clima, diversidade e inteligência artificial. Essa medida faz parte de sua nova estratégia global com vistas a incorporar o ESG à companhia.[1]

Ao investir em ESG a empresa respeita parâmetros ambientais previstos em diversas normativas internacionais, promove uma cultura sólida e igualitária entre os colaboradores – que tendem a produzir melhores resultados para a organização –, e reforça a sua imagem e seu valor de negócio ao atuar de forma ética e proba por meio de uma governança forte e estável.

A consequência disso tudo? Mais consumidores dispostos a consumirem os produtos e/ou serviços da companhia, mais acionistas interessados em adquirir uma parte da organização, maior atração para talentos e investidores e um valuation maior. Tanto é que um relatório recente da NYU Stern Center for Sustainable Business and Chief Executives for Corporate Purpose (CECP) cita a importância do ESG para investidores e outras partes interessadas bem como incentiva as empresas a incorporar relatórios de ESG em suas comunicações regulares com as partes interessadas.[2]O impacto do ESG nas empresas permeia todo o negócio gerando mais lucratividade bem como aumentando a sua equity e o seu valuation. São pilares que só têm a contribuir para o crescimento da organização.

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